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Carla Tieppo é um dos maiores nomes brasileiros em neurociência aplicada à educação, aborda temas sobre o funcionamento do sistema nervoso e suas relações com a mente e o comportamento humano. 

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Carla Tieppo, é Doutora em Neurofarmacologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP. É pioneira na aplicação da ciência do cérebro no desenvolvimento humano e organizacional.

Há 27 anos é professora e pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo onde é idealizadora e coordenadora da Pós-Graduação em Neurociência e o Futuro Sustentado de Pessoas e Organizações e da Pós-Graduação em Neurociência Aplicada à Educação. Ministra aulas sobre o funcionamento do sistema nervoso e suas relações com a mente e o comportamento humano.

É CEO e sócia-fundadora da Ilumne Consultoria que oferece ao profissional e às empresas uma nova forma de pensar o Gerenciamento de Pessoas, a Liderança e a Alta Performance.

É sócia-fundadora da Educação Inédita que apresenta ao mercado educacional uma nova forma de pensar a educação a partir da perspectiva da Neurociência, tanto para professores, quanto para mantenedores de escolas, alunos, pais e cuidadores.

Ministra cursos de neurociência no Instituto Conectomus, empresa que tem como objetivo, transformar a vida das pessoas por meio dos cursos e formações.

É consultora na Design Myself, marca que divulga o conhecimento neurocientífico através de produtos inspirados na temática cérebro e seu funcionamento.

É faculty da Singularity University Brazil.

É professora de Pós-Graduação Latu Sensu da PUC-RS, dos cursos Neurociência e Comportamento, Educação Transformadora, Moderna Educação e Gestão de Pessoas.

Em 2019, lançou seu primeiro livro “Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender Neurociência”.

PALESTRAS:
– Aprendizagem.
Aprender é para a vida toda e empoderar-se dos processos de aprendizado é um caminho que abre possibilidades para melhorar a performance, desenvolver autoconhecimento e potencializar o protagonismo. No sistema nervoso, o aprendizado de novos conteúdos e comportamentos está diretamente ligado à formação de novos circuitos neurais pela emocionalidade, pela construção de modelos, pelos erros e pelo treino.

– Criatividade e Inovação.
Promover uma cultura sustentável de inovação gera profissionais flexíveis, aptos a criar novas possibilidades e explorar ideias com sucesso, gerando valor real. Para isso, é necessário investir na expansão de repertório e estimular o pensamento sistêmico. É importante entender que não precisamos criar para inovar e que os mecanismos cerebrais de criação dependem de liberdade, inteligência e motivação.

– Gerenciamento emocional.
Indivíduos com um bom gerenciamento emocional são mais produtivos, resilientes, melhores comunicadores e gerem melhor si mesmos e as suas equipes. A neurociência coloca luz aos mecanismos do funcionamento do sistema emocional, evidenciando e trabalhando as emoções como a peça chave da tomada de decisão e para a mudança de comportamento.

– Gestão da comunicação.
Ampliar a visão sobre as dinâmicas neurais envolvidas nos processos de comunicação permite o fortalecimento de habilidades relacionais, de argumentação e de influência. Insights da neurociência sobre vieses, linguagem, memória, atenção e emoção embasam estratégias para construir uma comunicação mais assertiva e empática, que cria conexão e gera confiança, desenhando saídas para tempos difíceis.

– Gestão do tempo.
Indivíduos capazes de definir prioridades e planejar como realizá-las são mais focados e menos procrastinadores, tornando-se mais produtivos e felizes. Realizar uma boa gestão do tempo passa por entender que a procrastinação e a falta de organização são comportamentos viciosos nos nossos circuitos cerebrais de neurotransmissão, que precisam ser trabalhados até serem transformados em circuitos virtuosos de gestão.

– Inclusão e Diversidade.
A pluralidade promove índices elevados de adaptabilidade e inovação ao trazer à perspectiva do dia a dia abordagens diversas e agregar talentos. Gerar este valor passa por ampliar a consciência sobre os padrões automáticos de como pensamos e percebemos o mundo, criando estratégias para minimizar estes padrões individualmente e culturalmente.

– Influência e persuasão.
Quem sabe influenciar a tomada de decisão de um interlocutor tem vantagem competitiva. O olhar da neurociência sobre as emoções, a tomada de decisão e o comportamento mostra que o melhor caminho para influenciar é criar jornadas emocionais. Elas permitem direcionar estrategicamente as interações com um interlocutor de interesse, de modo que as emoções dele atuem de forma favorável a um objetivo pré-determinado.

– Mudança de comportamento.
Construir repertório sobre a mudança de comportamentos forma profissionais mais assertivos e resilientes. A gênese dos comportamentos está ligada a padrões aprendidos e treinados ao longo da vida. Trazer estes padrões à luz e utilizar a neuroplasticidade estrategicamente permite melhorar a gestão de mudanças, lidar de forma saudável com quebras de expectativa e construir novos hábitos desejáveis.

– Saúde mental.
O ambiente corporativo brasileiro possui altos índices de estresse, depressão, ansiedade e burnout. Isso causa perda de dias de trabalho e diminui a produtividade das equipes. A neurociência contribui para promover interações mais saudáveis dos indivíduos com o ambiente e consigo, tornando-os mais capazes de gerir o estresse, gerir a ansiedade, adquirir hábitos e influenciar ambientes saudáveis.

– Segurança psicológica.
Ambientes confortáveis para compartilhar ideias, dialogar abertamente e ousar novas soluções impactam positivamente a motivação, a produtividade e o potencial inovativo. A neurociência contribui para criar estes ambientes ao embasar a promoção de um manejo sustentável do erro e dos riscos, o gerenciamento emocional consciente e o aumento do repertório, proporcionando ambientes de evolução constante.

– Tomada de decisão.
O conhecimento sobre o que influencia o processo de tomada de decisão auxilia a tomar decisões cada vez mais acertadas, no menor tempo possível. Atingir este objetivo depende de utilizar com equilíbrio os dois sistemas neurais de tomada de decisão, equilibrando a atividade dos sistemas neurais ligados à emocionalidade e à racionalidade.

– Vieses inconscientes.
Reconhecer os vieses cognitivos melhora a comunicação e as relações interpessoais, o que favorece o engajamento e a produtividade das equipes. Vieses cognitivos são circuitos neurais preferenciais que influenciam a tomada de decisão e estão relacionados a comportamentos inconscientes que podem levar a erros sistemáticos.

Carla Tieppo

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